Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.2): 5s, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1536757

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To identify longitudinal patterns of maternal depression between three months and five years after child's birth, to examine predictor variables for these trajectories, and to evaluate whether distinct depression trajectories predict offspring mental health problems at age 5 years. METHODS: We used data from the Maternal and Child Health and Nutrition in Acre (MINA-Brazil) study, a population-based birth cohort in the Western Brazilian Amazon. Maternal depressive symptoms were assessed with the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) at 3 and 6-8 months, and 1 and 2 years after delivery. Mental health problems in 5-year-old children were evaluated with the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) reported by parents. Trajectories of maternal depression were calculated using a group-based modelling approach. RESULTS: We identified four trajectories of maternal depressive symptoms: "low" (67.1%), "increasing" (11.5%), "decreasing" (17.4%), and "high-chronic" (4.0%). Women in the "high/chronic" trajectory were the poorest, least educated, and oldest compared with women in the other trajectory groups. Also, they were more frequently multiparous and reported smoking and having attended fewer prenatal consultations during pregnancy. In the adjusted analyses, the odds ratio of any SDQ disorder was 3.23 (95%CI: 2.00-5.22) and 2.87 (95%CI: 1.09-7.57) times higher among children of mothers belonging to the "increasing" and "high-chronic" trajectory groups, respectively, compared with those of mothers in the "low" depressive symptoms group. These differences were not explained by maternal and child characteristics included in multivariate analyses. CONCLUSIONS: We identified poorer mental health outcomes for children of mothers assigned to the "chronic/severe" and "increasing" depressive symptoms trajectories. Prevention and treatment initiatives to avoid the adverse short, medium, and long-term effects of maternal depression on offspring development should focus on women belonging to these groups.


RESUMO OBJETIVO: Identificar padrões longitudinais de depressão materna entre três meses e cinco anos após o nascimento de seus filhos, analisar variáveis preditoras dessas trajetórias e avaliar se trajetórias distintas de depressão predizem problemas de saúde mental infantil aos cinco anos de idade. MÉTODOS: Utilizou-se dados do estudo sobre saúde e nutrição materno infantil no Acre (MINA-Brasil), uma coorte de nascimentos de base populacional na Amazônia ocidental brasileira. Os sintomas depressivos maternos foram avaliados pela Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) aos 3 e 6-8 meses e 1 e 2 anos após o parto. Problemas de saúde mental em crianças com cinco anos de idade foram avaliados pelo Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ- Strengths and Difficulties Questionnaire), respondido pelos pais. As trajetórias de depressão materna foram calculadas usando uma abordagem de modelagem baseada em grupos. RESULTADOS: Foram identificadas quatro trajetórias de sintomas depressivos maternos: "baixa" (67,1%), "crescente" (11,5%), "decrescente" (17,4%) e "alta-crônica" (4,0%). As mulheres na trajetória "alta/crônica" eram mais pobres, menos escolarizadas, mais velhas e multíparas e relataram tabagismo com maior frequência e menor número de consultas de pré-natal durante a gestação do que as demais. Nas análises ajustadas, a razão de chances de qualquer transtorno do SDQ foi 3,23 (IC95%:2,00-5,22) e 2,87 (IC95%: 1,09-7,57) vezes maior entre os filhos de mães nos grupos de trajetória "crescente" e "alta-crônica", respectivamente, do que de mães do grupo de sintomas depressivos "baixos". As características maternas e infantis incluídas nas análises multivariadas foram incapazes de explicar essas diferenças. CONCLUSÕES: Identificou-se piores desfechos de saúde mental para filhos de mães atribuídas às trajetórias "crônica/grave" e "crescente" de sintomas depressivos. Iniciativas de prevenção e tratamento para evitar os efeitos adversos a curto, médio e longo prazo da depressão materna sobre o desenvolvimento de seus filhos devem se concentrar principalmente nas mulheres nesses grupos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde Mental , Estudos de Coortes , Depressão , Mães/psicologia
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.2): 6s, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1536758

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: This study aimed to describe the prevalence and predictors of childhood anemia in an Amazonian population-based birth cohort study. METHODS: Prevalence of maternal anemia was estimated at delivery (hemoglobin [Hb] concentration < 110 g/L) in women participating in the MINA-Brazil birth cohort study and in their children, examined at ages one, two (Hb < 110 g/L), and five (Hb < 115 g/L). Moreover, ferritin, soluble transferrin receptor, and C-reactive protein concentrations were measured in mothers at delivery and in their 1- and 2-year-old children to estimate the prevalence of iron deficiency and its contribution to anemia, while adjusting for potential confounders by multiple Poisson regression analysis (adjusted relative risk [RRa]). RESULTS: The prevalence 95% confidence interval (CI) of maternal anemia, iron deficiency, and iron-deficiency anemia at delivery were 17.3% (14.0-21.0%), 42.6% (38.0-47.2%), and 8.7% (6.3-11.6)%, respectively (n = 462). At one year of age (n = 646), 42.2% (38.7-45.8%) of the study children were anemic, 38.4% (34.6-42.3%) were iron-deficient, and 26.3 (23.0-29.9) had iron-deficiency anemia. At two years of age (n = 761), these values decreased to 12.8% (10.6-15.2%), 18.1% (15.5-21.1%), and 4.1% (2.8-5.7%), respectively; at five years of age (n = 655), 5.2% (3.6-7.2%) were anemic. Iron deficiency (RRa = 2.19; 95%CI: 1.84-2.60) and consumption of ultra-processed foods (UPF) (RRa = 1.56; 95%CI: 1.14-2.13) were significant contributors to anemia at 1 year, after adjusting for maternal schooling. At 2 years, anemia was significantly associated with maternal anemia at delivery (RRa: 1.67; 95%CI: 1.17-2.39), malaria since birth (2.25; 1.30-3.87), and iron deficiency (2.15; 1.47-3.15), after adjusting for children's age and household wealth index. CONCLUSIONS: Anemia continues to be highly prevalent during pregnancy and early childhood in the Amazon. Public health policies should address iron deficiency, UPF intake, maternal anemia, and malaria to prevent and treat anemia in Amazonian children.


RESUMO OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência e os preditores de anemia na infância em um estudo de coorte de nascimentos de base populacional amazônica. MÉTODOS: Estimou-se a prevalência de anemia materna no parto (concentração de hemoglobina [Hb] < 110 g/L) em mulheres participantes do estudo de coorte de nascimentos MINA-Brasil e em seus filhos, examinados nas idades um, dois (Hb < 110 g/L) e cinco anos (Hb < 115 g/L). Além disso, as concentrações de ferritina, receptor solúvel de transferrina e proteína C reativa foram medidas em mães no parto e em seus filhos de 1 e 2 anos de idade para estimar a prevalência de deficiência de ferro e sua contribuição para anemia, ajustando para potenciais fatores de confusão por análise de regressão múltipla de Poisson (risco relativo ajustado [RRa]). RESULTADOS: As prevalências com intervalo de confiança (IC) de 95% de anemia materna, deficiência de ferro e anemia ferropriva no parto foram de 17,3% (14,0-21,0%), 42,6% (38,0-47,2%) e 8,7% (6,3-11,6%), respectivamente (n = 462). No primeiro ano de idade (n = 646), 42,2% (38,7-45,8%) das crianças estudadas eram anêmicas, 38,4% (34,6-42,3%) eram deficientes em ferro e 26,3 (23,0-29,9%) tinham anemia ferropriva. Aos dois anos de idade (n = 761), esses valores diminuíram para 12,8% (10,6-15,2%), 18,1% (15,5-21,1%) e 4,1% (2,8-5,7%), respectivamente; aos cinco anos de idade (n = 655), 5,2% (3,6-7,2%) eram anêmicos. A deficiência de ferro (RRa = 2,19, IC95%: 1,84-2,60) e consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) (RRa = 1,56, IC95%: 1,14-2,13) foram contribuintes significantes para anemia no 1° ano de idade, após ajuste para escolaridade materna. Aos 2 anos, a anemia associou-se significativamente à anemia materna no parto (RRa = 1,67; IC95%: 1,17-2,39), malária desde o nascimento (2,25; 1,30-3,87) e deficiência de ferro (2,15; 1,47-3,15), após ajuste para idade das crianças e índice de riqueza familiar. CONCLUSÕES: A anemia continua sendo altamente prevalente durante a gravidez e a primeira infância na Amazônia. Políticas públicas de saúde devem abordar a deficiência de ferro, o consumo de AUP, a anemia materna e a malária para prevenir e tratar a anemia em crianças amazônicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Anemia Ferropriva , Malária
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.2): 2s, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1536762

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the prevalence and factors associated with exclusive (EBF) and continued breastfeeding (BF) practices among Amazonian children. METHODS: Data from 1,143 mother-child pairs recorded on the Maternal and Child Health and Nutrition in Acre (MINA-Brazil) birth cohort were used. Information on EBF and BF was collected after childbirth (July 2015-June 2016) and during the follow-up visits at 1 and 6 months postpartum, 1, 2, and 5 years of age. For longitudinal analysis, the outcomes were EBF and BF duration. Probability of breastfeeding practices were estimated by Kaplan-Meier survival analysis. Associations between baseline predictors variables and outcomes among children born at term were assessed by extended Cox regression models. RESULTS: EBF frequencies (95% confidence interval [95%CI]) at 3 and 6 months of age were 33% (95%CI: 30.2-36.0) and 10.8% (95%CI: 8.9-12.9), respectively. Adjusted hazard ratio for predictors of early EBF cessation were: being a first-time mother = 1.47 (95%CI: 1.19-1.80), feeding newborns with prelacteals = 1.70 (95%CI: 1.23-2.36), pacifier use in the first week of life = 1.79 (95%CI: 1.44-2.23) or diarrhea in the first two weeks of life = 1.70 (95%CI: 1.15-2.52). Continued BF frequency was 67.9% (95%CI: 64.9-70.8), 29.3% (95%CI: 26.4-32.4), and 1.7% (95%CI: 0.9-2.8) at 1, 2 and 5 years of age, respectively. Adjusted hazard ratio for predictors of early BF cessation were: male sex = 1.23 (95%CI: 1.01-1.49), pacifier use in the first week of life = 4.66 (95%CI: 2.99-7.26), and EBF less than 3 months = 2.76 (95%CI: 1.64-4.66). CONCLUSIONS: EBF and continued BF duration among Amazonian children is considerably shorter than recommendations from the World Health Organization. Significant predictors of breastfeeding practices should be considered for evaluating local strategies to achieve optimal breastfeeding practices.


RESUMO OBJETIVO: Descrever a prevalência e os fatores associados às práticas de aleitamento materno exclusivo (AME) e continuado (AM) entre crianças amazônicas. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 1.143 pares mãe-filho registrados na coorte de nascimento Materno-Infantil no Acre (MINA-Brasil). As informações sobre AME e AM foram coletadas após o parto (julho de 2015-junho de 2016) e durante as consultas de acompanhamento com 1 e 6 meses pós-parto e com 1, 2 e 5 anos de idade. A análise longitudinal considerou a duração do AME e AM como desfechos. A probabilidade das práticas de aleitamento materno foi estimada pela análise de sobrevida de Kaplan-Meier. As associações entre as variáveis preditoras basais e os desfechos entre crianças nascidas a termo foram avaliadas por modelos de regressão de Cox estendidos. RESULTADOS: As frequências de AME (intervalo de confiança de 95% [IC95%]) aos 3 e 6 meses de idade foram de 33% (IC95%: 30,2-36,0) e 10,8% (IC95%: 8,9-12,9), respectivamente. A razão de risco ajustada para preditores de interrupção precoce do AME foi: ser primípara = 1,47 (IC95%: 1,19-1,80), alimentar recém-nascidos com pré-lácteos = 1,70 (IC95%: 1,23-2,36), usar chupeta na primeira semana de vida = 1,79 (IC95%: 1,44-2,23) e apresentar diarreia nas duas primeiras semanas de vida = 1,70 (IC95%: 1,15-2,52). A frequência do AM continuado foi de 67,9% (IC95%: 64,9-70,8), 29,3% (IC95%: 26,4-32,4) e 1,7% (IC95%: 0,9-2,8) aos 1, 2 e 5 anos de idade, respectivamente. A razão de risco ajustada para preditores de cessação precoce do AM foi: sexo masculino = 1,23 (IC95%: 1,01-1,49), uso de chupeta na primeira semana de vida = 4,66 (IC95%: 2,99-7,26) e AME menor que 3 meses = 2,76 (IC95%: 1,64-4,66). CONCLUSÕES: A duração do AME e do AM continuado entre crianças amazônicas é consideravelmente menor do que as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Preditores significativos das práticas de aleitamento materno devem ser considerados na avaliação das estratégias locais para alcançar práticas ideais de aleitamento materno.


Assuntos
Masculino , Feminino , Aleitamento Materno , Análise de Sobrevida , Saúde da Criança , Fatores de Risco , Estudos de Coortes
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.2): 4s, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1536760

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the frequency of behavioral problems and the internal consistency of the parent version of the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ-P) in Amazonian preschool children during the covid-19 pandemic. METHODS: Data from the Maternal and Child Health and Nutrition in Acre (MINA-Brazil) study, a population-based birth cohort in the Western Brazilian Amazon, were used. The SDQ-P was applied in 2021 at the five-year follow-up visit to parents or caregivers of 695 children (49.4% of which were girls). This instrument is a short behavioral screening questionnaire composed of 25 items reorganized into five subscales: emotional symptoms, conduct problems, hyperactivity/inattention, peer relationship problems, and prosocial behavior. Cases of behavioral problems were defined according to the original SDQ cut-offs based on United Kingdom norms. Moreover, cut off points were estimated based on the SDQ-P percentile results of our study sample. Internal consistency was assessed by calculating Cronbach's alpha coefficient and McDonald's omega for each scale. RESULTS: According to the cut-offs based on our studied population distribution, 10% of all children had high or very high total difficulty scores, whereas it was almost twice when the original SDQ cut-offs based on United Kingdom norms, were applied (18%). Differences were also observed in the other scales. Compared to girls, boys showed higher means of externalizing problem and lower means of prosocial behavior. The five-factor model showed a moderate internal consistency of the items for all scales (0.60 ≤ α ≤ 0.40), except for total difficulty scores, which it considered substantial (α > 0.61). CONCLUSIONS: Our results support the usefulness of SDQ in our study population and reinforce the need for strategies and policy development for mental health care in early life in the Amazon.


RESUMO OBJETIVO: Descrever a frequência de problemas de comportamento e a consistência interna da versão para os pais do Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ-P) em crianças pré-escolares da Amazônia durante a pandemia de covid-19. MÉTODOS: Foram utilizados dados do estudo de saúde e nutrição Materno-Infantil no Acre (MINA-Brasil), uma coorte de nascimentos de base populacional na Amazônia Ocidental Brasileira. O SDQ-P foi aplicado aos pais e cuidadores em 2021 na visita de acompanhamento de cinco anos de 695 crianças (49,4% das quais eram meninas). Esse instrumento é um breve questionário de rastreamento comportamental composto por 25 itens reorganizados em cinco subescalas: sintomas emocionais, problemas de conduta, hiperatividade/desatenção, problemas de relacionamento com colegas e comportamento pró-social. Os casos de problemas de comportamento foram definidos de acordo com os pontos de corte originais do SDQ, baseados nas normas do Reino Unido. Além disso, os pontos de corte foram estimados com base nos percentis dos resultados do SDQ-P da amostra do nosso estudo. A consistência interna foi avaliada pelo cálculo do coeficiente alfa de Cronbach e ômega de McDonald para cada escala. RESULTADOS: De acordo com os pontos de corte baseados na distribuição da população estudada, 10% de todas as crianças apresentaram escores totais de dificuldade elevados ou muito elevados, o que quase dobrou quando os pontos de corte originais do SDQ, baseados nas normas do Reino Unido, foram utilizados (18%). Este estudo também encontrou diferenças nas demais escalas. Comparados às meninas, os meninos apresentaram maiores médias de problemas de externalização e menores médias de comportamento pró-social. O modelo de cinco fatores apresentou consistência interna dos itens moderada para todas as escalas (0,60 ≤ α ≤ 0,40), exceto para a escala de pontuação total de dificuldades, a qual foi considerada substancial (α > 0,61). CONCLUSÕES: Nossos resultados apoiam a utilidade do SDQ em nossa população de estudo e reforçam a necessidade de estratégias e desenvolvimento de políticas para o cuidado em saúde mental no início da vida na Amazônia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicometria , Transtornos do Comportamento Infantil , Inquéritos e Questionários , Comportamento Problema , Escala de Avaliação Comportamental , COVID-19
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(1): 171-177, Jan.-Mar. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1250689

RESUMO

Abstract Objectives: to investigate the factors associated with continued breastfeeding (BF). Methods: All the parturients at a local maternity from July 2015 to June 2016 were invited to participate in a cohort study in Cruzeiro do Sul, Acre. Data on socioeconomic, demographic, obstetric and neonatal of the babies were obtained for the interview. Multiple Poisson regression models with robust variance were used to estimate the prevalence ratio (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). Results: among the 1551 mothers contacted, 305 lived in the rural area, leaving 1,246 eligible mothers living in urban area. For the 1-year cohort follow-up, 74 non-twin babies were assessed. Most of the mothers reported to have mixed skin color (79%), are over 21 years old (72°%o), more than 10 years of schooling (72%>) and with unpaying job (54%). The children's age ranged from 10 to 15 months. The frequency of continued breastfeeding was 69,4%> (95%oCI=66.0-72.6). The factors negatively associated with continued breastfeeding were the use of bottle feeding (PR=1.44; CI95%> =1,33-1.56) and pacifier (PR=2.54; CI95%> =1.98-3.27), after adjusting for maternal age and socioeconomic variables. Conclusion: the frequency of continued breastfeeding in Cruzeiro do Sul was higher than the national estimates, but below the WHO recommendations for breastfeeding up to two years of age.


Resumo Objetivos: investigar frequência e fatores associados ao aleitamento materno (AM) continuado. Métodos: estudo de coorte em Cruzeiro do Sul, Acre. Na maternidade, todas as parturientes de julho de 2015 a junho de 2016 foram convidadas à participação. Dados socioeconómicos, demográficos, obstétricos e neonatais dos bebês foram obtidos por entrevista. As razões de prevalência (RP) e intervalos com 95% de confiança (IC95%) foram estimados utilizando modelos múltiplos de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: dentre 1551 mães contatadas, 305 residiam em área rural, sendo elegíveis 1246 mães residentes em área urbana. No seguimento de 1 ano da coorte, 774 bebês não gemelares foram avaliados. A maioria das mães referiu ser de cor parda (79%o), maior de 21 anos (72%), >10 anos de escolaridade (72%) e não exercer atividade remunerada (54%). A idade dos bebês variou de 10 a 15 meses. A frequência do AM continuado foi de 69,4%o (IC950%= 66,0-72,6). Os fatores inversamente associados ao AM continuado foram uso de mamadeira (RP= 1,44; IC95% 1,33-1,57) e chupeta (RP= 2,55; IC95%= 1,99-3,28), após ajuste por idade materna e variáveis socioeconómicas. Conclusão: a frequência de AM continuado em Cruzeiro do Sul foi superior às estimativas nacionais, porém aquém das recomendações da OMS para amamentação até dois anos de idade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Fatores Socioeconômicos , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Saúde Materno-Infantil , Fatores de Risco , Nutrição do Lactente , Brasil/epidemiologia , Zona Rural , Estudos de Coortes , Área Urbana
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 57(6): 464-472, ago. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-685409

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a associação entre consumo de alimentos embutidos e obesidade generalizada, abdominal e generalizada com abdominal em nipo-brasileiros de Bauru, SP. SUJEITOS E MÉTODOS: Quatrocentos e quarenta e três mulheres e 329 homens nipo-brasileiros não miscigenados (≥ 30 anos) foram avaliados em estudo transversal de base populacional. Para o diagnóstico de obesidade, foram empregados os critérios da Organização Mundial da Saúde para asiáticos. A ingestão de alimentos foi avaliada por meio de questionário de frequência alimentar validado. A ingestão foi estratificada em terços para análise. RESULTADOS: Nos homens, a ingestão de colesterol e alimentos embutidos mostrou-se positivamente associada à obesidade generalizada com abdominal quando o primeiro terço de ingestão foi comparado ao último, após ajustes (OR 2,97; IC95% 1,13-7,78). Em mulheres, somente o grupo das carnes vermelhas associou-se à obesidade geral com abdominal após ajustes (OR 0,47; IC95% 0,23-0,96). CONCLUSÃO: Ingestão elevada de alimentos embutidos associou-se à obesidade generalizada com adiposidade abdominal em homens nipo-brasileiros, mas não em mulheres.


OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate the association between the consumption of processed meat with overall, abdominal, and overall with abdominal obesity in a Japanese-Brazilian population, which is known to be at cardiometabolic risk. SUBJECTS AND METHODS: A total of 329 men and 443 women aged ≥ 30 years were evaluated in a cross-sectional population-based survey. Diagnosis of overall obesity and abdominal obesity were based on the World Health Organization (WHO) criteria for Asians. Food intake was assessed by a validated food frequency questionaire. RESULTS: In men, processed meat intake was positively associated with overall with abdominal obesity (OR 2.97; 95%CI 1.13-7.78) after adjustment. In women, only the red meat group was associated with overall with abdominal obesity after adjustment (OR 0.47, 95%CI 0.23-0.96). CONCLUSION: Our results showed that high intakes of processed meats were associated with overall with abdominal obesity in male Japanese-Brazilians, but not in females.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Gorduras na Dieta/efeitos adversos , Produtos da Carne/efeitos adversos , Carne/efeitos adversos , Obesidade/etiologia , Povo Asiático , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Proteína C-Reativa/metabolismo , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Japão/etnologia , Lipídeos/efeitos adversos , Lipídeos/sangue , Obesidade Abdominal/etiologia , Obesidade/epidemiologia , Vigilância da População , Distribuição por Sexo , Inquéritos e Questionários , Relação Cintura-Quadril
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(3): 415-426, jun. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433734

RESUMO

A prevalência do diabetes tem se elevado vertiginosamente e a dieta habitual é um dos principais fatores determinantes passíveis de modificação na prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT). Evidências sobre o papel da qualidade dos carboidratos da dieta no risco para o diabetes tipo 2 têm sido consideradas inconsistentes. O presente estudo de revisão da literatura analisa evidências epidemiológicas da associação entre a qualidade dos carboidratos da dieta habitual e risco de diabetes em adultos. Embora alguns estudos indiquem um efeito de risco de dietas com elevados teores de índice glicêmico e pobre em fibras para o diabetes, os resultados são controversos e há indícios de um efeito mediado pelo magnésio contido na casca dos grãos, enfatizando-se a relevância da analise d consumo de alimentos em detrimento de nutrientes isoladamente em investigações sobre dieta e risco para DCNT. As evidências sugerem que uma dieta rica em cereais integrais e vegetais, em detrimento do consumo de cereais refinados, sacarose e frutose, possa exercer um papel protetor para o diabetes. Entretanto, um maior número de ensaios clínicos aleatorizados são necessários para o estabelecimento das hipóteses causais e plausabilidade biológica.


Assuntos
Adulto , Humanos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Dieta , /etiologia , Carboidratos da Dieta/administração & dosagem , Glicemia , Ensaios Clínicos como Assunto , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , /epidemiologia , /prevenção & controle , Fibras na Dieta/administração & dosagem , Grão Comestível , Medicina Baseada em Evidências , Frutas , Intolerância à Glucose/complicações , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Verduras
9.
Cad. saúde pública ; 10(2): 231-40, abr.-jun. 1994.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-147639

RESUMO

Revisäo bibliográfica que fornece subsídios para o planejamento e avaliaçäo de medidas de combate à anemia ferropriva. A necessidade de intervençoes para o controle da prevalência da anemia ferropriva deve ser determinada pela magnitude da deficiência nutricional e pelo conhecimento de seus efeitos na qualidade de vida, morbidade e mortalidade. A abordagem mais usual é fornecer ferro suplementar a gestantes, nutrizes e lactentes em programas de assistência primária à saúde, reconhecidamente os grupos de maior vulnerabilidade. A fortificaçäo de alimentos e orientaçoes sobre modificaçoes da dieta representam medidas complementares e devem ser incrementadas.


Assuntos
Humanos , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde , Anemias Nutricionais
10.
Rev. saúde pública ; 26(3): 161-6, jun. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-112871

RESUMO

Com o objetivo de descrever a prevalência de anemia na populaçäo de uma área endêmica de malária - o distrito de Candeias, localidade periurbana do Município de Porto Velho, no Estado de Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira, - uma amostra casual de 1.068 indivíduos (14,1 por cento da populaçäo total) de todas as idades submeteu-se à dosagem de hemoglobina e à microscopia em gota espessa para diagnóstico de malária. O diagnóstico de anemia foi positivo em 299 indivíduos (28,0 por cento da amostra), sendo as maiores prevalências encontradas em crianças com idade entre 6 meses e um ano (70,0 por cento) e entre um e 6 anos (38,4 por cento), além de gestantes (41,2 por cento, 7/17) e pacientes com malária (44,4 por cento, 8/18). Realizaram-se exames parasitológicos de fazes em amostra voluntária de 476 indivíduos (44,6 por cento da populaçäo amostral), dos quais 118 (26,3 por cento) foram positivos. Nessa amostra voluntária, näo houve diferença significante na prevalência de anemia entre indivíduos parasitados e näo-parasitados. Acima de 14 anos de idade, a prevalência de anemia foi tanto maior quanto mais recente o último episódio de malária referido pelos pacientes. Nesta faixa etária, economicamente produtiva, destaca-se o papel da malária entre as causas subjacentes à anemia


Assuntos
Humanos , Anemia/epidemiologia , Malária/complicações , Enteropatias Parasitárias/complicações , Plasmodium falciparum , Plasmodium vivax , Brasil , Fatores Sexuais , Fezes/parasitologia , Malária/diagnóstico , Malária/epidemiologia , Anemia Hipocrômica/diagnóstico , Fatores Etários
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA